Outubro é um mês com uma agenda cheia de dados importantes para lembrar. Apesar de ser bastante conhecido pela campanha Outubro Rosa, voltada para a prevenção do câncer de mama, é importante que não esqueçamos do Dia Internacional do Idoso, comemorado no primeiro dia deste mês.
A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reforça a importância destes dados, criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) há 30 anos com o objetivo de sensibilizar e chamar a atenção para as questões do envelhecimento.
Defender o envelhecimento e o envelhecimento é uma missão difícil e complexa. Mas é urgente falar sobre este assunto em uma sociedade que vem evoluindo tão velozmente no campo das ciências; é isso que tem permitido que o que antes era uma obra do destino ou uma exceção seja, na verdade, uma chance real.
Expectativa de vida no Brasil
“Hoje somos um dos países que mais envelhece em proporção de pessoas com mais de 60 anos comparando com os mais jovens e, mais importante ainda, é crescente o número de países que, após serem declarados idosos, ainda vivem 25, 30, 35 anos a mais ”, afirma Dra. Christiane Machado, diretora científica da SBGG.
Este dado mostra como a medicina evoluiu. Os anos de vida se prolongaram de uma maneira quase natural e fluida, ao mesmo tempo em que a curva da expectativa de vida vem subindo sempre além do que as estatísticas prevêem.
Para uma pessoa idosa, ter saúde não é estar livre de doenças ou não precisar tomar remédios. É ser o gerente de sua própria vida, ser capaz de tomar suas próprias decisões, fazer as suas melhores escolhas e estar fisicamente o melhor possível, precisando de nenhuma ou pouca ajuda para exercer sua vida cotidiana.
“Ainda precisa crescer nesse quesito, pois a longevidade comemorada tem trazido uma enorme demanda não apenas para os serviços relacionados à saúde, mas também para as famílias e a sociedade como um todo”, explica Dra. Christiane.