Economia  |  07-10-2021

Sete em cada dez empregos gerados são de micro e pequenas empresas

No Dia Nacional da Micro e Pequena Empresa, celebrado neste 5 de outubro, um levantamento feito pelo Sebrae, com base nos dados do Caged, do Ministério da Economia, indica a relevância do segmento. As MPE são as grandes responsáveis pela geração de empregos no Paraná. Entre janeiro e agosto de 2021, de 153.696 empregos criados, 117.383 foram abertos pelas MPE, o que corresponde a 76% do total das vagas.

Nos oito primeiros meses do ano, no estado, o setor de Serviços liderou a abertura de novos empregos nas MPE com 36%, contratando 42.941 novos profissionais. Em seguida, estão as áreas de Comércio (com 29.187), Indústria e Transformação (28.937), Construção (13.418) e Agropecuária (2.122).

Em agosto, das 21.973 vagas geradas, 83% foram pelas micro e pequenas empresas (18.298) e o restante por médias e grandes empresas (3.722). A administração pública teve redução de 63 postos de trabalho. Durante o mês, foram abertos 7.733 novos postos de trabalho em Serviços, seguidos por Comércio (5.238) e Indústria e Transformação (3.589).

“Em 2020, a geração de vagas em MPE correspondeu a 72% do volume criado no estado. Esse cenário tem se mantido em 2021 e demonstra que, além do potencial empreendedor dos paranaenses, quem buscou formas de se adaptar, inovou para enfrentar o cenário de crise, impactou o negócio e a vida de milhares de pessoas com empregos gerados”, pondera Vitor Roberto Tioqueta, diretor-superintendente do Sebrae/PR.

Em todo o país, das 372,2 mil novas vagas de trabalho criadas, os pequenos negócios foram responsáveis por 265,1 mil, o que corresponde a cerca de sete em cada dez novos postos de trabalho abertos, em 2021.  O setor de Serviços, um dos mais impactados pela pandemia do coronavírus, foi o responsável por cerca de 46% das vagas de empregos dos pequenos negócios, contratando 119,3 mil trabalhadores, quase o dobro das contratações feitas pelas médias e grandes empresas que, em agosto, abriram 60,8 mil novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem os setores do Comércio, com 69,8 mil, Indústria da Transformação (40,6 mil), Construção (30,7 mil) e Agropecuária (2,5 mil), sendo que apenas neste último o número de novas vagas foi inferior ao das médias e pequenas, que abriram 6,7 mil.

De acordo com o presidente do Sebrae, esse é o oitavo mês consecutivo, tanto para os pequenos negócios quanto para as médias e grandes empresas e a Administração Pública, em que houve um saldo positivo.

“Todos abriram vagas, mas precisamos destacar que o maior número de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas demonstram a sua importância para a economia do país e reforçam a tendência de que elas são vitais para a recuperação da nossa economia”, pontua o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

No acumulado do ano, as micro e pequenas empresas figuram com aproximadamente 70% dos postos de trabalho gerados no país. Dos 2,2 milhões de vagas criadas nos oito primeiros meses de 2021, mais de 1,5 milhão são dos pequenos negócios, contra 507 mil das médias e grandes empresas.  Quando comparados com o mesmo período do ano passado, os dados do Caged revelam uma recuperação da economia e da criação de empregos no Brasil.

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